Medicação

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Apesar dos medicamentos produzirem sérios efeitos colateraisainda assim muitos acham que são a única opção para tratar a depressão. A verdade é que existem outras alternativas e depressão e ansiedade crônicas podem ser controladas, em inúmeras casos, sem o uso de medicamentos.

Os prós e contras dos medicamentos psiquiátricos

Os medicamentos têm seu lugar, mas é ilusão achar que curam. Embora possam, às vezes, ajudar a suprimir alguns sintomas, idealmente, seu uso deverá ser apenas a curto prazo.

O tratamento deveria, preferivelmente, ajudar as pessoas a descobrirem, por si mesmas, quais são os problemas subjacentes que estão desencadeando sua depressão. Só assim poderão aprender a lidar com o que as atrapalha e realmente melhorar. Os medicamentos deveriam ser usados apenas como uma ponte nesse processo, pois apenas mascaram os sintomas e mantendo-os a pessoa nunca será verdadeiramente livres, ficará acorrentadas aos medicamentos pelo resto da vida. Ouvir de seu médico: “Bem, agora você vai tomar medicação o resto da vida”, é uma sentença que ninguém deveria aceitar, no caso de depressão.

Antes de iniciar os medicamentos é preciso ter bem claro que, quando usados a longo prazo, são muito difíceis de retirar. E mais, muitos começam a perder a alegria de viver e, com o tempo, falam coisas como: “Sabe, eu nem estou mais em contato com quem eu sou, ou com meus sentimentos. Não estou deprimido, mas também não estou feliz, não me sinto realizado.”

Os medicamentos antidepressivos usados a longo prazo podem levar a uma depressão refratária crônica. O que as drogas fazem é diminuir a recaptação de serotonina, deixando mais serotonina na fenda sináptica, entre as células nervosas, para que fiquem expostas a mais serotonina. O livro Delírio da Depressão demonstra, com inúmeros fatos, que a teoria da serotonina como causa para a depressão nunca foi comprovada, consequentemente as drogas não tem utilidade comprovada. Como algumas pessoas relatam melhoras ao iniciar essas drogas, os médicos continuam receitando-as, mas há estudos como o do psicólogo inglês Irving Kirch que concluíram que o placebo tem índice de melhora superior aos do antidepressivo .

Com o tempo, o cérebro pode perder parte da sensibilidade à serotonina e há casos em que algumas dessas células nervosas começam a morrer e a pessoa não responderá mais ao medicamento, que precisará ser trocado ou ter sua dosagem aumentada. Poderá até ficar refratária ao tratamento e com o tempo a doença piora, em vez de melhorar.

Um efeito colateral importante de antidepressivos como o Prozac e outros é que podem aumentar pensamentos suicidas e, às vezes, até ações. Algumas pessoas que iniciaram esses medicamentos realmente prejudicaram a si mesmas ou outras pessoas também.

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